Em mais de 15 anos trabalhando com TV Corporativa, ainda hoje me deparo com a dúvida de profissionais de comunicação de grandes empresas sobre a importância desse canal.
Quantos colaboradores se consegue atingir com informações enviadas por e-mail? Quantos colaboradores abrem esses e-mails? Você acha mesmo que eles deixarão aqueles cinco minutinhos de pausa para um café para se dedicar à leitura de um e-mail corporativo?
Óbvio que não. E isso é óbvio desde que comecei a trabalhar com Comunicação Interna. Revista, se for interessante, bonita, textos curtos, os colaboradores até levam para casa. Mas durante o horário de trabalho, é preciso criatividade para contar com o envolvimento das pessoas.
Diferentemente de outros canais, a TV tem uma magia só dela. As pessoas gostam de se ver, se for interativa então, o que não falta é participação e sugestão de pauta.
Acompanhe um dia de gravação em uma área de qualquer empresa e veja a reação das pessoas. O agito começa nesse momento. É ajustar a câmera para que os colegas façam brincadeiras, peçam autógrafos para o colaborador entrevistado e até se ofereçam como figurantes. O que começa na brincadeira, termina na produção de um tema importante para a empresa.
Ainda hoje, produzo programas de TV mensais e semanais. A busca por temas nunca foi problema, pelo contrário, sempre sobram pautas e isso acontece porque o canal é bem trabalhado pela equipe de Comunicação Interna. Comitês de pauta formados por colaboradores de diversas áreas sempre deixam o canal mais interessante. Jogos e brincadeiras, com perguntas sobre o conteúdo do programa, também ajudam. E como eu já disse em outros artigos, a estrela do programa não é a direção ou a presidência. Muito pelo contrário, os grandes protagonistas são os executores dos projetos, quem coloca a “mão na massa”.
Mais dicas? Conte comigo!